... lá se vai mais uma fantasia
que parte... com uma não-parte
tangenciada pela fissura vazia.
Qual um disco de acetato
mal manuseado e escorregadio
de escutar-se horas a fio
Em rodas de pessoas de bom trato.
Vai-se embora quebrado
Mas reclamar, se na estante
já estava mal apoiado?
Fim do rompante!
que parte... com uma não-parte
tangenciada pela fissura vazia.
Qual um disco de acetato
mal manuseado e escorregadio
de escutar-se horas a fio
Em rodas de pessoas de bom trato.
Vai-se embora quebrado
Mas reclamar, se na estante
já estava mal apoiado?
Fim do rompante!
8 comentários:
Gostei muito das expansões literárias. Será que é possível matematizar um poema?
A rima 'disco de acetato' com 'pessoas de bom trato' é uma pérola!
Tentei fazer algo distintamente cavalheiresco e ao mesmo tempo elegante. Fui bem sucedido?
(Comentário bastante "Alberto Roberto"!)
Oui, trés élégant!
Sugiro um efeito no segundo verso:
"que parte... com uma não-parte
tangenciada pela fissura vazia."
Realçaria a dialética e pouco se perderia do sentido anterior, não? E não prejudica nenhuma rima e nem o ritmo.
Modifiquei o post... fica aqui o original pra ser comparado!
... lá se vai mais uma fantasia
que parte... com uma fissura
tangenciando a não-parte vazia
Qual um disco de acetato
mal manuseado e escorregadio
de escutar-se horas a fio
Em rodas de pessoas de bom trato.
Vai-se embora quebrado
Mas reclamar, se na estante
já estava mal apoiado?
Fim do rompante!
Adorei, menino crisantino! Bom demais o fim do rompante....
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